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Spartan, Onça e Mamute.

terça-feira, 26 de julho de 2011

A HISTÓRIA DO MASTIFF!

História da Raça Mastiff
A história do Mastiff remonta há 2.000 anos atrás na Inglaterra, no entanto, antigos artefatos babilônicos mostrando cães do tipo Mastiff, datam de cerca de 5.000 anos. Esculturas encontradas no Palácio de Ashurbanipal da Babilônia, hoje expostas no Museu Britânico, mostram esses cães caçando leões perto do rio Tigre. Foram achados desenhos de mastiffs em monumentos egípcios que datam de 3000 A.C. e literatura chinesa que datam 1121A.C. e estão incluídos nos escritos de Heródoto, César, Marco Polo, Chaucer e Shakespeare.
Mercadores fenícios introduziram o Mastiff à antiga Bretanha no século 6 aC. Os antigos celtas começaram a usá-los como cães de combate que acompanhavam seus donos para a batalha. Este foi o início de uma longa história de Mastiffs como combatentes, soldados, protetores e vigilantes. A época em que o Mastiff mais foi citado em literatura foi por volta de 55A.C. quando César descreve o quanto esses cães ao lado de seus donos lutaram contra as legiões romanas com tal coragem e poder, que deixaram o imperador extremamente impressionado na sua invasão a Inglaterra. Tanto que César levou vários cães à Roma para usá-los nas lutas em arenas contra gladiadores humanos, touros, ursos, leões e tigres. Tais eventos se tornaram comuns durante vários séculos sendo patrocinados pela nobreza e pelo clero inglês na Idade Média.
Esse tipo de luta se tornou ilegal na Inglaterra em 1835. Era de costume nas aldeias anglo-saxônicas que os camponeses tivessem cães mastins como guardas e também usados como caçadores, mas foram nos castelos que esse nobre cão adquiriu de maneira sem igual a grande arte da guarda familiar.
É citado por Heródotos que Cyrus o grande fundador do Império Persa ganhou um Mastiff como presente do rei da Albânia. Cyrus colocou o cachorro contra outro e contra um touro tendo o Mastiff se mostrado submisso a luta. Cyrus em desgosto mandou matá-lo. Tendo a notícia da decepção sobre o presente chegado aos ouvidos do rei da Albânia, ele enviou outros mensageiros com outro Mastiff, só que desta vez uma cadela , dizendo a Cyrus que mastiff não era um cão qualquer e que se ele quisesse colocar um mastiff em luta, que o colocasse contra um oponente de nível tal como um leão ou até mesmo um elefante. E concluindo o rei da Albânia a Cyrus: "Um Mastiff é um presente raro e real e que ele não enviaria outro a Cyrus se este cometesse a mesma fatalidade". Ao que diz Heródotos a cadela Mastiff foi colocada em luta contra um elefante e o fez com tal fúria e eficiência que além de colocar o elefante em submissão, ela o teria matado.
É claro que isso provavelmente é um conto fictício porém, dá prova da à reputação dos Mastiffs como cães extremamente combativos, poderosos e corajosos.
Na Inglaterra, no século 11, os Mastiffs, foram uma das poucas raças listadas por nome na Lei da Floresta do Rei Canute (The Forest Laws of King Canute), as primeiras leis escritas da Inglaterra. Nela, decretou que “deveria haver um Mastiff para cada dois aldeões”. Além disso, a lei também estabelecia que, para evitar que estes cães causassem algum dano aos cervos do rei, cuja caça era restrita à nobreza, eles deveriam ter três dedos de um das patas dianteiras cortados.
Outra história famosa é do senhor Sir Peers Legh à batalha de Agincourt em 1415. Onde ao cair ferido atingido pelo inimigo, ele foi protegido por sua cadela Mastiff por muitas horas até ser resgatado por soldados ingleses e ser levado à Paris onde morreu por seus ferimentos. A Mastiff foi levada a Inglaterra onde dela se descendeu uma linha de sangue que durou mais de cinco séculos e até hoje existe um vitral com a imagem de LeghKnight e seu dedicado cão.
Porém sabe-se que esta raça quase se extinguiu na Primeira Grande Guerra, pois foi usada em grande escala nas frentes de batalha, mas a grande causa foi mesmo a escassez de alimento a qual a raça passou, chegando a atingir o contigente de oito animais no mundo.
Por volta de 1925 dois exemplares foram levados para o Canadá e através de um trabalho seletivo a raça se difundiu novamente sendo hoje uma das raças mais criadas na Europa e nos Estados Unidos. Com o passar do tempo e a necessidade de adaptação ele perdeu a sua antiga característica sanguinária tornando-se um excelente cão de guarda e companhia familiar.


Entre outras qualidades do mastiff, a mais maravilhosa é o amor e a delicadeza que tem com as crianças, mesmo sendo esta raça detentora do título do cão mais pesado do mundo (Guiness Book 98). 

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