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Spartan, Onça e Mamute.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

ANDRÉ E MARIANA: SOBRE AMOR, CÃES E AMOR.










COMO APRENDEMOS A AMAR OS CÃES


Bem, eu (André), cresci com cães, pois meu pai sempre adorou ter cães e assim passei a amar os cães. E isso me levou a sempre andar olhando os quintais para ver se tinha algum cachorro, a comprar muitas revistas e depois com o advento da internet, ficar horas pesquisando em sites do mundo todo.



Na maioria das vezes tive vira latas e alguns de raça, dos quais posso citar todos por nome e época, como o belíssimo vira latas Bob, a pequena virinha Babi, a durona cocker Dama, o espoleta Bingo,  a interessante Dara, uma Boxer com um tipo de corpo difícil de ver hoje e muitos outros. Mas devido aos meus tios maternos vi e convivi com buldogues campeiros e pastores da mantiqueira numa época em que ainda não eram raças reconhecidas e pastores alemães. Foi assim que adquiri meu primeiro cão de trabalho, um mestiço de Buldogue Campeiro e Boxer, vindo diretamente de cães boiadeiros, chamado Barão, quanta saudade e provas de bravura, dureza e tenacidade ele deixou, além de ser um querido amigo.

Porém nesse tempo tinha apenas 13 anos e não soube aproveitar aquele forte companheiro como deveria ser, mas valeu porque ele despertou de vez o meu interesse pelos cães funcionais e iniciei meus estudos e pesquisas mais aprofundadas na medida de minhas possibilidades e aguardei desde então minha oportunidade de poder voltar a ter bons cães de trabalho.



Já eu (Mariana), também tive desde a infância o contato com os cães, uma vez que minha mãe sempre foi fascinada por eles e assim nasceu meu amor por cães. Nasci e cresci com todos os tipos de cães, era frequente o Labrador e principalmente o Fila Brasileiro que na época minha mãe adquiria do Canil Corumá. Minha paixão por cães chegou ao ponto de na adolescência preferir ficar vendo e falando sobre cães ao invés de meninos e atores, comprava revistas de cães enquanto minhas irmãs e primas compravam Capricho. Quando fiz 14 anos conheci linhagens de filas funcionais ao ter as fêmeas Dara e Danka. Com elas participei da minha da primeira exposição CAFIB, tinha 15 anos nessa expo. Depois veio o saudoso Boris e assim vi o que é ojeriza em sua maior expressão, participei de mais uma exposição CAFIB, onde o Boris deu um show ao mostrar seu temperamento e ganhar de melhor cabeça aos 10 meses, o show se repetiu em seguida numa exposição CBKC em que superamos handlers reconhecidos no Brasil todo. Depois me tornei frequentadora das exposições. Já jovem cheguei a ter dezessete cães, vira latas, Dogue de Bordeaux, da qual tive uma fêmea muito especial chamada Tirana, fora os poodles, o Buldogue Inglês, mestiço de Dogue Alemão. Hoje é a minha mais completa paixão.



Fiz posteriormente curso de Handler, Adestramento de Obediência e Comportamento Canino, em que aprendi muito e me levou a minha profissão atual, aí veio o curso de Alimentação Natural, pois busco o melhor e o mais saudável para os cães. Porém dificuldades da vida me fizeram parar com a criação e fiquei esperando a oportunidade de continuar o legado que minha mãe deixou, principalmente com o Fila Brasileiro.



E foi no dia 23 de fevereiro de 2013 que nos conhecemos através de um grupo de aficionados por cães funcionais, o Cães de Guarda do Facebook. Hoje como noivos unimos essa paixão por cães e estamos traduzindo isso no trabalho que desempenhamos juntos no Adestramento. 



Cabe dizer que eu (André) aprendi muito mais com a bagagem de conhecimento e experiência da Mariana. E ainda fizemos juntos no nosso primeiro curso de Adestramento e Seleção de Guarda no Canil Sacrata Foresta, posteriormente assistimos uma palestra de cães de guarda chamada A Arte da Caça com o pessoal da Unidade K9 e sempre mantemos contato com grandes profissionais e criadores de todo Brasil e ainda procuramos mais formações para fazer.




Agora temos nosso sonho se realizando de ter um canil de cães funcionais com o Fila Brasileiro chamado Duque e muitos outros projetos futuros.





                                                                  Olivar Leite.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

KONG VERSUS LEGACY: NINHADA.







                                                                              X






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CAFIB: TRABALHO SÉRIO, RESPEITADO, DEMOCRÁTICO E COM RESULTADOS !





















CAFIB - Clube de Aprimoramento do Fila Brasileiro




DIAS 11 e 12 DE ABRIL DE 2015

Com muita alegria convidamos a todos para o início de mais um campeonato Nacional da Raça Fila Brasileiro CAFIB.

No dia 11 de abril de 2015, às 16 horas, acontecerá o nosso grande Encontro Internacional de Criadores de Fila Brasileiro, com debates entre criadores, juízes e amantes da raça Fila Brasileiro. Sugestões para o debate serão bem-vindas. Esperamos o contato de todos vocês, pelo e-mail cafibbrasil@uol.com.br ou pela nossa rede social facebook.com/cafib,
para a apresentação de sugestões de temas a serem debatidos.

No dia 12 de abril, às 8 horas, terão início as análises de Fenótipo e Temperamento do CAFIB. Às 12 horas a 98ª Exposição Nacional do CAFIB e a 8ª Exposição do Fila Brasileiro de Itanhandu - MG.
Damos boas vindas aos participantes na certeza de um encontro produtivo, no qual certamente surgirão muitas parcerias como contribuição ao aprimoramento e engrandecimento da raça Fila Brasileiro.
Contamos com vocês, sua presença é muito importante !



Comissão Organizadora
98ª Exposição Nacional do CAFIB
8ª Exposição do Fila Brasileiro de Itanhandu - MG.
2º Encontro Internacional de Criadores de Fila Brasileiro de Itanhandu-MG

CALENDÁRIO DE EXPOSIÇÕES DE 2015

No ano de 2015, o CAFIB - Clube de Aprimoramento do Fila Brasileiro – que completará 37 anos de atividades, trabalhando ininterruptamente em prol da raça Fila Brasileiro, tendo sido a única entidade cinófila responsável por resgatar da extinção, preservar e aprimorar esta raça brasileira – irá realizar sua 100ª EXPOSIÇÃO NACIONAL .
Sua Diretoria escolheu, por unanimidade, o município paulista de Guaratinguetá para sediar esta importante e comemorativa Exposição, por diversos motivos: Guaratinguetá é a cidade que realizou o maior número de eventos do CAFIB nestes 36 anos, totalizando 28 exposições, sempre sob o comando do nosso querido diretor, juiz e professor Jonas Tadeu Iacovantuono, que, nos primeiros anos, era auxiliado pelo inesquecível Sebastião Pereira Monteiro Jr. Outra razão é sua posição geográfica privilegiada, por situar-se no Vale do Paraíba, entre as duas maiores cidades brasileiras, Rio de Janeiro e São Paulo, além de estar próxima do sul de Minas Gerais, o berço da raça Fila Brasileiro.
Devido ao grande sucesso das cinco exposições realizadas em 2014, com um significativo crescimento da ordem de 50% nas inscrições e participações, assim como um grande aumento de público e criadores presentes, não só do Brasil como do exterior, além de integrantes de outros clubes de criadores de Fila Brasileiro, a Diretoria do CAFIB decidiu manter as cinco exposições anuais, que em 2015 serão as seguintes:






12 de abril - 98 ª Exposição Nacional e 8 ª Exposição de Itanhandu (MG)
17 de maio - 3 ª Exposição de Brasília (DF)
28 de junho - 99 ª Exposição Nacional e 7 ª Exposição de Porto Ferreira (SP)
23 de agosto - 1 ª Exposição de Belo Horizonte (MG)
29 de novembro - 100 ª EXPOSIÇÃO NACIONAL DO FILA BRASILEIRO e 29 ª Exposição de Guaratinguetá (SP)

A Centésima Exposição Nacional do CAFIB vai merecer um tratamento muito especial e diferenciado para a sua comemoração. Ela será julgada, de modo inusitado, por seis juízes, que irão atuar da seguinte maneira:

o juiz
   número 1 julgará a classe Filhotes,
o número 2, a classe Novos,
o número 3, a classe Jovens,
o número 4, a classe Adultos,
o número 5 escolherá o Melhor Macho da Exposição,
o número 6, a Melhor Fêmea da Exposição e
os números 5 e 6, juntos, escolherão a Melhor Cabeça da Exposição e o Melhor Temperamento da Exposição.






Além das cinco exposições a serem realizadas no Brasil, ainda teremos duas análises organizadas pelos nossos representantes :

Análise em Salvador – Bahia organizada pelo Dr, João Nunes em junho, e
Análise em Natal – Rio Grande do Norte organizada pelo Raimundo Nonato.

As exposições no exterior serão as seguintes :

- dia 24 de maio -  1 ª Exposição do Fila Brasileiro- CAFIB na Venezuela
- dia 28 de junho - 1ª Exposição do Fila Brasileiro- CAFIB na Polônia – juiz Jaime Pérez Marhuenda
- Dia 10 de outubro - 14 ª Exposição do CAFIBE – Málaga – Espanha – juizes Luciano José de Almeida Gavião e Paulo Augusto Monteiro de Moura.
- Outubro - 9 ª Expo do CAFIB – USA.




Como diria o saudoso Dr. Paulo Santos Cruz: "Em suma, é isso que pretendemos fazer”.


Atenciosamente,


CAFIB – Diretoria.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

SPY: MAIS UM BEST IN SHOW !!!













The year could not start better for us ... I have just received news coming from Brazil that in his first show at 2015 our MultiCh. Emred Spymaster won a prestigious Best in Show ( All Breeds ) and 4th of Best in Show ( All Breeds ) on the International and Panamerican Shows of Jundiaí Kennel Club held at Brazil today! I would like to congratulate my boy Spymaster and his handler Tony Noronha for another magnificent result! Also my sincerely grateful for the judge José Quiroga who awarding Vinnie with his BIS and Marco Faria who awarding Vinnie with the 4th of BIS! Today, Vinnie won his second Best in Show ( All Breeds ) with only 18 months of age ... Way to go, my boy !!!


O ano não poderia começar melhor para nós... Acabo de receber a notícia vinda do Brasil que em sua primeira exposicão em 2015, nosso Multi Ch. Emred Spymaster ganhou BIS e um 4º de BIS nas  exposições do Jundiaí Kennel Club realizadas hoje! Parabenizo meu vitorioso Spymaster e seu handler Tony Noronha por outro magnífico resultado! Gostaria de agradecer ao juíz José Quiroga por reconhecer as virtudes de Vinnie premiando-o com um honroso BIS e ao juíz Marco Faria Lima pela colocação em seu BIS! Queria também agradecer aos meus amigos Leonardo Oliveira e Bruna Ribeiro ( House Steinbruck Pugs ) pelo suporte nesse final de semana!! Com esse resultado, Vinnie conquista seu segundo BIS com apenas 18 meses... Way to go, my boy!!!



João Hypolito

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

O FILA COMO GUARDIÃO: POR ANDRÉ A. COLTRE E MARIANA RUGGIERO DUDECK - TEMPERAMENTO.






















O FILA BRASILEIRO COMO GUARDIÃO PARTE I - TEMPERAMENTO

Por André A. Coltre e Mariana Ruggiero Dudeck
04/02/2015

Apresentação
Este é o tema mais apaixonante e importante sobre o Fila Brasileiro. Pois sendo um cão de guarda, a raça é sobretudo Temperamento. Sem isso seguiria sendo simplesmente uma raça decorativa e onerosa.
Por isto gostaríamos de apresentar neste artigo aquilo que entendemos o que devem ser as características temperamentais ideais do Fila Brasileiro como cão de guarda, principal função que a raça desempenha na atualidade, isto sempre de acordo com o que vimos ser a meta de Paulo Santos Cruz, porém colocando tudo dentro de uma linguagem mais moderna.
Sendo nosso objetivo que o texto sirva como um guia introdutório para aqueles que estão iniciando a criação desta maravilhosa raça. E claro, temos que ter uma noção realista de que as qualidades tem uma escala de variação e isso faz que algumas acabem sendo mais pronunciadas do que outras. Entre tanto, isso serve como um belo incentivo para a busca pela perfeição.




Definições
Apesar de ser um tema complexo, tentaremos de modo objetivo definir o Temperamento e como podemos.observa-lo no Comportamento, e como ele deve idealmente ser buscado e selecionado dentro da raça. É difícil, mas um bom Temperamento selecionado levará a boas manifestações do Comportamento, bem como uma seleção ruim ou um ruim relacionamento com a família, quando não as duas coisas juntas impede muitas manifestações de um bom Comportamento.
O Temperamento faz parte da bagagem genética do cão e não pode ser mudado, é o jeito natural de ser do indivíduo. Assim podemos ver descrito na seção Temperamento do padrão de Paulo Santos Cruz: "Dotado de coragem, determinação e valentia notáveis". Mas tecnicamente quais são as qualidades mentais que transforma essa descrição em práxis.

1) Bravura: É uma reação natural para enfrentar ativamente uma ameaça para si ou para alguém de seu círculo. Um alto nível de bravura não necessita de ordens e não demonstra nenhuma hesitação em assumir uma situação de combate. Aqueles que não possuem nenhuma bravura sempre irão se retirar de um conflito intenso;


                                                   Cão: Sultão do Vale do Rio Doce

2) Firmeza: O cão firme age sempre de maneira enérgica aos estímulos e tem muito ânimo para trabalhar. Isso é bem diferente dos cães tímidos que agem de maneira lânguida e com pouca motivação;

3) Dureza: Se traduz na capacidade de um cão suportar altos níveis de estresse e de se recuperar e esquecer experiências desagradáveis muito rapidamente. Um cão mais suave é mais sensível em relação a tons de voz e precisam de mais tempo para se recuperarem de algo. Fora que demandam mais cuidado para serem introduzidos a novas situações;

4) Tenacidade: Marca do cão que não se importa com o cansaço e os ferimentos, quanto mais é revidado em suas investidas, mais aumenta seu desejo de continuar. Esta é uma característica rara e difícil de se manter na seleção genética.

                                                      Cão: Quinzinho do Acablocado

Agora vamos analisar de maneira técnica o trecho mais famoso e distintivo do padrão: "Não oculta sua ojeriza a estranhos". Que qualidades que um cão da raça deve ter para que possua uma verdadeira Ojeriza.

5) Defesa Resoluta: É a vontade de eliminar uma ameaça de maneira violenta, pois o cão se sente, não com medo, mas afrontado por algo. Ele combate querendo apenas destruir a fonte do perigo e não querendo afasta-la. Quando não se tem a defesa resoluta, mas a simples o indivíduo quer apenas afugentar o perigo. É necessário saber que o oposto dessa característica é a defesa em fuga.



6) Impulso de Luta: É a alegria por lutar. Uma constante vontade de medir forças em situações de risco, vendo os adversários mais como um parceiro de lutas. Essa é a característica que une todas as outras qualidades de um guardião por excelência. Esta capacidade leva a grande concentração e intensidade feroz;

7) Limiar Médio: Limiar de excitação é a prontidão para reagir de forma hostil a todas as ameaças e voltar rapidamente ao estado de calma. Um limiar alto significa a demora para reconhecer uma ameaça como tal, quando baixo, tudo se torna uma ameaça. Assim o ideal é que se tenha um limiar de excitação médio para que se possa avaliar tudo com clareza e ainda reagir rapidamente.

Como última parte de nossas observações no tópico Temperamento do padrão encontramos: "Nem sua tradicional meiguice, obediência e fidelidade aos donos e seus familiares". Que em cinotécnia se traduz como.

8) Espírito de Matilha: Representa a conexão entre o cão e os membros da família e a capacidade responder a estes. Isto permite o cão ter alta sensibilidade para saber o que está sendo requerido dele.

Sinais Indicadores
As melhores formas de se analisar o Temperamento do Fila Brasileiro é primeiramente por meio de seu Comportamento e seguidamente por sua Linguagem Corporal. Estas duas formas demonstram as características temperamentais tanto dos bons, quanto dos maus representantes da raça.
O Comportamento é a junção das atitudes positivas e negativas tomadas diante de estímulos externos que ocorrem na vida e reforçados com a experiência e resultados. Para dar uma caracterização mais clara, imaginemos o cão como amigo e protetor de uma família e sua casa:

1) Sua afeição, fidelidade e companheirismo são partes das causas determinantes da dedicação, cuidado e do sacrifício pela família;




2) Por estar pronto para lutar, revidando a agressão e defendendo aqueles a que tanto ama de maneira muito enérgica, não por insegurança, mas por grande hostilidade e ódio, assim ataca direto sem rituais de intimidação, como eriçar de pelos, rosnados e posturas. O cão de menor qualidade, rosna, late, mas sempre com o intuito de ameaçar e amedrontar;

3) Reconhece e aceita as vontades e regras da família, sem manifestar desagrado algum, não por humilhação, mas pela ligação que nutre com cada um. É grudado como uma sombra, sempre querendo estar aos pés de alguém;

4) Demonstra prazer por estar em situações de luta, seja brincando ou a sério, age imediatamente e de forma franca, com nítida vontade. Se apartado da ação, vai tentar voltar;

5) Quando em um confronto em defesa do lar e da família, o cão não para enquanto dura a ação, ele sempre está tentando ganhar e não importa a exaustão, a pressão, ferimentos e ossos quebrados, ele vai manter o entusiasmo pelo combate e morrer lutando;



6) Em ambientes novos, age cheio de segurança e confiança. Caminha a frente ou ao lado do dono. Se se demorar nesse lugar, calmamente sentam e até cochilam. Percorre a nova localidade desprezando outros cães, porém atacará cães e pessoas caso a sua linha de intimidade seja ultrapassada. O cão medroso precisa ser estimulado a andar, fica colado ao dono, não volta sua garupa a um desconhecido. Começa a puxar para sair do local, confessando o desejo de fugir dali.

Quanto a Linguagem Corporal, ela se torna importante, pois os cães não se comunicam por meio de palavras, mas demonstram o que estão sentindo e querendo através da Linguagem Corporal e por terem uma capacidade racional menor se expressam sem tabus, o que torna a observação do corpo canino uma forma confiável do que se passa com ele.
Para exemplificar melhor essa análise, vamos imaginar os cães dentro de uma situação nos vários momentos de uma exposição.

1) Olhos: Ao entrar em pista, o cão sempre devolve as encaradas que recebe. O olhar é firme, sereno, confiante e altivo. Se no caso o cão for de Temperamento fraco, evitará olhar diretamente e nesse caso o cão sente apenas medo, podendo fugir se for mais pressionado;

2) Orelhas: As orelhas ficam normais, ficando para trás apenas quando atacam, tanto para o cão excelente como para o cão bom. As orelhas de um cão fraco permanecem sempre para trás;

3) Cauda: Levantada na maior parte do tempo, eventualmente com ela reta e com a ponta levantada. A cauda do cão mediano permanece na maior parte do tempo reta e com a ponta levantada. Por fim, a cauda de um cão ruim ficará baixa ou entre as pernas;


                                                  Cão: Embo da Chácara Três Irmãos.

4) Ataque: Mostra disposição e desenvoltura, sem sinais como lamber os beiços ou desviar o olhar. Avança até onde a guia permite, sempre focado no alvo. Quando pego de surpresa, o cão pode até mesmo parar, mas não recuará e seu tempo de reação será mínimo. O cão de Temperamento mediano, embora mostre disposição, ataca de forma mais lenta. Acaba recuando um pouco quando pego de surpresa, mas não emite sinais como lamber os lábios, tendo um tempo de reação mínimo. O cão ruim não reage, foge e pode mesmo urinar. Arfa muito, saliva em excesso, lambe os lábios. Se pego de surpresa correrá, se não tem saída vai latir e se debater. Pode até mesmo esboçar um ataque, mas será sempre vacilante;

5) Mordida: A mordida do cão excelente é cheia, calma e com muita vontade, ele vai puxar mais que balançar a cabeça. Já a mordida do cão bom é com a metade da boca e mais desesperada. O cão fraco se chega a morder é como um beliscão, totalmente desesperado e recua em seguida.


                                               Cão: Trias do Santa Luzia


Considerações Finais
Sendo o Fila Brasileiro um molosso de porte grande, temos que levar em conta que tirando alguns indivíduos mais precoces e outros mais lentos, a imensa maioria dos exemplares da raça vai estar mentalmente pronta, a partir, dos dois anos de idade.
O modo como o cão irá expressar seu Temperamento através de seu comportamento, isto é, seu Caráter vai depender das informações que receber quando for um filhote. Mas é por volta dos 18 meses que tudo estará sendo definitivamente definido. Assim é somente quando percebemos que o comportamento dos cães já está maduro e bem fixado é que se pode avaliar com total certeza a força do Temperamento.

Cabe ainda uma última observação, o Fila Brasileiro devido a sua seleção é a raça que apresenta a maior agressividade e rejeição aos desconhecidos, por conta disso é comum vermos filhotes, por exemplo, de 5 ou 6 meses manifestarem algo assim com aqueles que não consideram como parte da família.


                                                              Cão: P .40 do Cara Branca




Saiba mais: esse texto e outros artigos estão disponíveis no grupo " Fila Brasileiro funcional " pra quem quiser conhecer.



                                                                                 Olivar Leite.